domingo, 26 de fevereiro de 2012

Como saber se seu filho tem dislexia

Como saber se seu filho tem dislexia

Normalmente, os indícios não se cristalizam até que seu filho comece a ler e, mesmo nesse período, pode levar algum tempo até que a dislexia possa ser claramente diagnosticada. (Em alguns casos mais sérios, existem sinais que aparecem mesmo antes de a criança começar a ler, como o atraso na fala). Até os seis ou sete anos, não é raro as crianças inverterem letras ou palavras quando lêem ou escrevem; mas, quando seu filho tiver oito anos, esses sinais podem indicar um problema mais sério. Na terceira série, exames específicos podem revelar se seu filho tem dislexia. Esses exames são geralmente realizados após uma criança apresentar problemas persistentes com a leitura. Uma avaliação da capacidade de leitura (velocidade, decodificação, memória e compreensão) e da capacidade intelectual geral (QI), feita na escola ou em um lugar especializado, podem determinar se seu filho tem ou não dislexia. Os especialistas também vão recomendar que seu filho faça exames para verificar problemas médicos, visuais ou auditivos.

Talvez você sinta que seu filho não está acompanhando o ritmo dos outros. Pode perceber isso por meio de um ou mais dos seguintes indícios:

• Baixa auto-estima.
• Dificuldade para soletrar.
• Dificuldade para ler em voz alta.
• Confusão entre esquerda e direita.
• Problemas para seguir direções.
• Demora para terminar exercícios de escrita.
• Dificuldades com matemática.
• Relutancia em ir à escola.

Tenha em mente que a dislexia é um transtorno “invisível”, o que não significa que seu filho não vá sentir como se seu problema fosse óbvio para qualquer pessoa que o veja. Na verdade, ninguém pode apontar para a dislexia como para uma perna quebrada; não há sinais evidentes que diferenciem seu filho de qualquer outra criança. Por essa razão, acredito eu, a criança com dislexia vivencia sua “vida secreta” de maneira singular: é bem consciente de que não é como as outras crianças, mas pode ser impelida a manter um véu de sigilo sobre seu transtorno.

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