domingo, 3 de junho de 2012
CRIANÇAS c/ DISLEXIA sofrem com PRECONCEITO
Crianças com dislexia sofrem com preconceito, aponta fonoaudióloga
A dislexia, condição hereditária que causa transtornos de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula, segundo a ABD (Associação Brasileira de Dislexia).
Segundo a fonoaudióloga Ana Maria do Carmo Oliveira, muitas crianças que apresentam o problema sofrem com o preconceito, pois frequentemente são taxadas de "burras, ignorantes, preguiçosas" e isso não é verdade.
"Como é um diagnóstico mais difícil as pessoas realmente são rotuladas: "Ela tem preguiça de estudar, ela não gosta de estudar, ela não aprende porque não quer". É um grande desestímulo e muitas pessoas acabam abandonando a escola, porque realmente não conseguem, então a gente vai ter crianças na quarta, quinta série. sem saber ler e escrever" afirmou Ana Maria em entrevista nesta sexta (09) à Rádio Nacional.
A dislexia é uma condição hereditária com alterações genéticas que causa transtornos de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração. É o distúrbio de maior incidência nas salas de aula, segundo a ABD (Associação Brasileira de Dislexia). A manifestação da doença se dá quando a criança começa a aprender a ler e a escrever.
Segundo a fonoaudióloga, ainda não se sabe quais alterações causam o problema que se manifesta quando a criança começa a aprender a ler e escrever.
"Hoje em dia muitas pesquisas já foram feitas e ainda não se sabe exatamente [o que impede a pessoa de aprender a ler e escrever]. Algumas pesquisas mostram que existe uma alteração no processamento do cérebro, que trabalha de uma forma diferente do que naquelas pessoas que aprendem com facilidade" afirmou.
o diagnóstico do distúrbio é feito por uma equipe de profissionais formada por psicólogos, fonoaudiólogos e psicopedagogos. O tratamento é feito por fonoaudiólogos e o tempo de duração depende do grau de intensidade da dislexia.O SUS (Sistema Único de Saúde) oferece tratamento e diagnóstico. Em 2008 foram realizados, em todo o país, 3.482.600 atendimentos relacionados ao problema segundo o Ministério da Saúde.
Fonte: http://educacao.uol.com.br
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