SUGESTÕES MOTIVOS
1 – Explique à criança quais são seus problemas. A criança normalmente já tem conhecimento prévio de seus problemas, porém não sabe quais são nem o porquê. Uma explicação ajudará a compreensão de si mesma
2 – Tente restaurar a confiança Para ajudar a criança disléxica na escola. Como já tinha sido rotulado como "mau aluno", agora vem a oportunidade para a criança vencer. Ela tem de compreender isto.
3 – Sente-se ao lado da criança. Para diminuir a possibilidade de troca de posições (má orientação corporal), nunca sente na frente do aluno. Sentando-se ao seu lado você cria uma atmosfera menos formal.
4 – Nunca force o aluno a aceitar a lição do dia. Algumas vezes ele não está disposto a fazer suas lições. Existem outras maneiras de ensinar sem usar lápis e papel. Os jogos, por exemplo, podem ajudar. Seja versátil em relação às necessidades da criança.
5 – Evite submeter o aluno à pressão de tempo ou competição com outras crianças. Essas pressões fazem com que o aluno concentre-se em ser o primeiro e não em estar correto. Ser o primeiro é secundário quando o que importa é estar certo. A competição pode levar à amarga experiência de fracassos seguidos.
6 – Seja flexível em relação ao conteúdo da lição. Algumas vezes a criança disléxica não está preparada para determinada lição, mesmo que se pense o contrário. Deixe tal lição de lado ou tente uma outra abordagem.
7 – Fique ciente da possibilidade de a criança disfarçar seus erros. Crianças disléxicas tentam, às vezes, disfarçar seus erros através de artimanhas e artifícios (por exemplo, caligrafia ilegível), para evitar que seus erros sejam vistos.
8 – Use a crítica de uma maneira construtiva. É preferível sempre mostrar as razões do erro e as maneiras de evitá-lo e superá-lo, a uma atitude negativista.
9 – Permita vários tipos de ajuda para auxiliar o aluno. Certos artifícios podem auxiliar o aluno a se concentrar mais no objetivo de uma tarefa do que nos mecanismos de sua feitura. Por exemplo: um marcador qualquer ajudará a concentração na linha de leitura; uma máquina de datilografar erradicará uma caligrafia fraca e criará nova motivação; um gravador de som ajudará na lembrança de suas tarefas ou na explicação de como fazê-las
10 – Estimule a criança a escrever em linhas alternadas. Isso ajudará o professor a ler uma caligrafia imprecisa e freqüentemente amontoada, e também a fazer a correção próxima aos erros e não no fim da lição.
11 – Certifique-se que as instruções para determinadas tarefas de casa sejam entendidas pela criança. A deficiência de coordenação visual e motora da criança disléxica resulta na cópia incorreta do quadro-negro. É preferível escrever as instruções de suas tarefas de casa e ler para ela certificando-se de que entendeu.
12 – Peça aos pais para que releiam as instruções das tarefas de casa. A criança pode esquecer o que foi pedido na escola ou não conseguir ler instruções mais complexas. Tempo e frustrações serão eliminados se os pais relerem as instruções da professora.
13 – Quando corrigir lições, seja realista mas não exagere. Se a professora anotar todo erro, isso pode ser desagradável para a criança. O conteúdo da lição é o que importa e um comentário sobre a sua importância é psicologicamente mais útil do que inúmeros sinais de correção.
14 - Não corrija lições com lápis ou canetas vermelhas. Correções com cor vermelha são desmoralizantes para as crianças com problemas de aprendizagem. Use maneiras mais sutis e corrija sem alardes pictóricos.
15 – Procure identificar áreas de interesse da criança. Uma má vontade para aprender pode ser contornada usando-se material diferente. Por exemplo, não tire o estímulo da leitura das histórias em quadrinhos se a criança aprende através delas.
16 – Encontre livros de leitura que interessem a criança mesmo que eles sejam complexos para sua habilidade. Na falta de material de leitura mais apropriado, que prenda a atenção da criança, tente suplementar com livros, mesmo que estejam acima de seu nível de leitura, conquanto que captem e mantenham sua atenção.
ENCAMINHAMENTOS· Apoio Intra-Escola - Ensino Especial· Apoio Extra-Escola- Psicólogo - Especialista com formação na área- Terapeuta da fala- Psicopedagogo- Centro de desenvolvimento infantil- Serviço de apoio neurológico
Observações Gerais
Ações pedagógicas perante suspeita de dislexia
Necessidade de Formação Exercícios Adaptações ao Aluno
Procura de informaçãoPedido de ajuda Exercícios de lateralidadeExercícios de leitura globalExercícios de incidência nas sílabasExercícios de compreensão da mensagemExercícios fonológicosTreino da motivação Apoio individualizadoAdaptações curricularesAdaptações materiaisTeste de escolha múltipla
Maria Conceição Gomes de Melo
Prof. Regente
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
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