sábado, 5 de dezembro de 2009

DANÇANDO em CADEIRA de RODAS

DANÇANDO EM CADEIRA DE RODAS

Resumo
O programa focaliza um grupo de teatro inovador, cujos projetos incluem a apresentação de dançarinos profissionais juntamente com portadores de deficiências físicas que são usuários de cadeiras de rodas. O vídeo mostra como esse trabalho criou novas perspectivas para a dança artística e para a inclusão de deficientes físicos na sociedade.

Atividades
Esse documentário pode ajudar a sensibilizar a comunidade escolar para a importância da inclusão social e escolar dos portadores de deficiências físicas. Assim, sua apresentação para alunos, funcionários e docentes se insere em um trabalho mais amplo de construção da cidadania. Se for possível, vale a pena convidar pessoas que usam cadeiras de rodas para discutir sua história de vida, as dificuldades em se deslocar na cidade, preconceitos, sentimentos etc.
Podem ser preparadas na escola apresentações "relâmpago" de competições esportivas, números musicais, dramatizações e dança. É uma forma de gerar reflexões éticas a serem exploradas em aulas específicas e interdisciplinarmente, sugerindo o desenvolvimento de atividades como produção de textos, elaboração de roteiros de vídeo etc.

Competências e habilidades a desenvolver
 Aprender a se colocar no lugar do outro, portador de deficiência física.
 Reconhecer e valorizar as várias formas de expressão artística.
 Desenvolver sensibilidade para conviver com as diferenças.

Com os alunos
EDUCAÇÃO FÍSICA. Uma sugestão consiste em formar grupos de competição em que alguns participantes simulem alguma deficiência física – com os olhos vendados, com as mãos e/ou os pés amarrados, em cadeiras de rodas etc. Todos devem completar coletivamente circuitos de atividades físicas. Ao final da aula, promove-se uma discussão enfocando os sentimentos de quem vivenciou as deficiências, as impressões do grupo em relação à competição e ao que foi feito para ajudar os hipotéticos portadores de deficiências.
ARTE. Seguindo o mesmo conceito, podem-se trabalhar experiências sensoriais incorporando exercícios de dança, pintura e música em que parte dos alunos simule deficiências. Essas aulas devem sempre ser acompanhadas de reflexão sobre os sentimentos e as sensações, a qualidade da produção e o esforço para suplantar as dificuldades impostas pela limitação sensorial.

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