domingo, 8 de janeiro de 2012

DISLEXIA na SALA de AULA

DISLEXIA NA SALA DE AULA

Segundo definição atual: “Dislexia é uma dificuldade de aprendizagem de origem neurobiológica. É caracterizada pela dificuldade com a fluência correta na leitura e por dificuldade na habilidade de decodificação e soletração. Essas dificuldades resultam tipicamente do déficit no componente fonológico da linguagem que é inesperado em relação a outras habilidades cognitivas consideradas na faixa etária”. (Nico, Souza)
Definida como um distúrbio ou transtorno na área de leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula.
Segundo a ABD (Associação Brasileira de Dislexia), pesquisas realizadas em vários países mostram que entre 5 e 17% da população mundial é disléxica, “[...] 10 milhões apenas nos Estados Unidos”. (Shaywitz, 2006).
Ainda segundo a ABD, ao contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.
“Tão nocivo quanto qualquer vírus que ameaça tecidos e órgãos, a dislexia pode infiltrar-se em todos os aspectos da vida de uma pessoa [...]” (Shaywitz, 2006)
E sendo um distúrbio genético e hereditário, de acordo com a ADB, se a criança possuir pais ou outros parentes disléxicos, quanto mais cedo for realizado o diagnóstico melhor para os pais, à escola e à própria criança;
“Os geneticistas do comportamento têm mostrado que há até 50% de probabilidade de um menino se tornar disléxico se seu pai for disléxico (cerca de 40% se sua mãe for afetada); a probabilidade de uma menina se tornar disléxica é um pouco menor”.(Snowling, Stackhouse, 2007)
“Embora tenha base biológica, a dislexia se expressa no contexto da sala de aula, o que faz com que sua identificação dependa de procedimentos escolares”.(Shaywitz, 2006)
Procedimentos, que se não tomados corretamente, podem, causar ainda mais discriminação ou exclusão. A tomada correta porém, um trabalho de observação básica de alguns sintomas, característicos da dislexia, feito pelos professores e pais desses alunos, mesmo que não possa confirmar a dislexia, evita que o aluno continue sendo classificado como “doente” (Revista Nova Escola, 2008), “[...] burro, desatento ou preguiçoso” (Gonçalves) e possibilita a busca de uma avaliação adequada, multidisciplinar.
A equipe multidisciplinar, segundo a ABD, que fará uma minuciosa investigação identificando as causas das dificuldades apresentadas e confirmando se a criança é mesmo disléxica ou não, deverá ser formada por Psicólogo, Fonoaudiólogo e Psicopedagogo Clínico, especializados nesse assunto.
Essa avaliação, de acordo com a ABD, não só identifica as causas das dificuldades apresentadas, assim como permite um encaminhamento adequado a cada caso, por meio de um relatório por escrito.
Depois de diagnosticado a dislexia, o encaminhamento orienta o acompanhamento consoante às particularidades de cada caso, o que permite que este seja o mais eficaz e proveitoso, afinal, o profissional que assumir o caso não precisará de um tempo, para identificação do problema, bem como terá ainda acesso a pareceres importantes.
Sem que procedimentos escolares de observação sejam tomados e esses alunos avaliados corretamente, seus professores ficam a se perguntar “[...] o que eles ou as crianças podem estar fazendo de errado e, freqüentemente, diagnosticam erradamente ou recebem maus conselhos. Os pais questionam sentindo-se culpados, ou irritados” (Sánchez 2007), e o disléxico continua sem ser atendido adequadamente.
Feito o trabalho inicial de observação, encaminhado para avaliação e diagnosticado corretamente, o próximo passo é trabalhar para encontrar o método certo e a medida certa no trato com o disléxico, levando-se em conta a individualidade de cada um.
Não é um trabalho fácil, porém, “[...] quando o professor consegue acolher esse estudante e respeitá-lo em suas diferenças, sem cair da armadilha do sentimento de pena, proporciona a ele um grande benefício. Mais do que isso, oferece também a toda a classe, uma rica experiência de convivência com a diversidade. (Revista Nova Escola, 2005)

DISLEXIA,PRECONCEITO e ARTE

Dislexia, preconceito e arte
"Eu era ruim em ortografia. Ainda sou. Qualquer coisa com mais de seis letras, e eu caio fora."
(Noel Gallagher, compositor e guitarrista britânico)
Estas palavras, em tradução livre, do letrista de uma das principais bandas de rock da história não são apenas retórica em nome da arte. O que o irmão de Liam Gallagher está dizendo ali é que ele tem mesmo uma enorme dificuldade para ler ou escrever palavras com mais de seis letras, apesar de ser responsável por obras primas como "Wonderwall".
Isto porque Noel tem dislexia.
O músico, que acaba de lançar seu primeiro álbum solo depois da dissolução da banda, tem dislexia assim como entre cerca de 4% da população do planeta - no Brasil, é mais gente do que a população da cidade do Rio de Janeiro!
Ou seja, são pessoas que têm uma dificuldade de leitura e escrita que pode ainda implicar no entendimento da palavra escrita e também na fala. Os primeiros sintomas podem ser detectados no início do processo de aprendizado escolar.
Portanto são pessoas que sofrem preconceito, discriminação e são tratadas como menos iguais do que os chamados "normais"...
Num determinado momento da minha vida, um médico chegou a cogitar que eu tinha dislexia, porque não conseguir entender direito o que as pessoas falavam, ia mal na escola, sentia-me diferente dos demais. Imagine problemas dessa ordem lá pelos inícios dos 1960, quando os recursos da medicina (e das famílias sem bens) eram mais do que restritos.
Senti na pele com muito sofrimento o que hoje se chama vulgarmente de buillyng, ainda mais depois que se descobriu que meu problema era uma deficiência auditiva causada por um sarampo contraído aos 4 anos. Passei a ser tratado, então, como o surdinho da sala de aula ou da turma da rua, mas tudo bem, sobrevivi...
Todo esse papo músico-memorialista, aqui, tem na verdade o propósito mesmo de trazer à discussão a dislexia, que será objeto, ao longo desta semana, de uma série de debates, palestras, filmes e documentários, já que se está realizando no país a primeira Semana da Dislexia.
A iniciativa é do Instituto ABCD, uma organização social de interesse público, que apóia iniciativas que procuram esclarecer aspectos deste transtorno, bem como dar respaldo a instituições que lidam com disléxicos e seus parentes.
Imagine você numa dessas escolas de um dos cantões do Brasil, sem recursos, com professores mal remunerados, desmotivados, aparecer lá um aluno que:
1 - Não consegue ter fluência na leitura, acaba lendo sílaba por sílaba ou letra por letra.
2 - Não consegue compreender o significado dos textos que lê.
3 - Escreve com um monte de erros de ortografia.
4 - Inverte letras ou sílabas na hora da redação.
É claro que a criança será (e em geral é) discriminada, colocada à margem do grupo social, quando não classificada de vagabunda, idiota ou deficiente mental.
Obviamente isso não ocorre apenas nos "cantões do Brasil", não, mas também em escolas muito bem qualificadas que não têm o preparo mínimo para (nem mesmo a preocupação de...) primeiro detectar a criança com dislexia (lembre-se que são cerca de 4 em cada 100 alunos...) e depois dar o tratamento educacional adequado às suas necessidades - atendimento em separado, mais tempo para lidar com as palavras, menos pressão por resultados, não expor publicamente suas mazelas.
A dislexia é oficialmente classificada como uma doença, de origem provavelmente genética e desconhecida. Mas em países como a Inglaterra - de onde foi tirada a ideia de se realizar uma semana dedicada ao tema - ela recebe tratamento educacional. Mesmo porque, ainda como doença, não tem remédio que a cure, tampouco terapia que reduza seus efeitos, muito menos é contagiosa.
Mas na escola, em casa, na comunidade, tendo a criança ou jovem a oportunidade de encarar seu problema com apoio e segurança, acabará evoluindo a ponto de levar uma vida praticamente normal.
Ou até além disso, revelando talentos que jamais se esperaria de pessoas que mal conseguem colocar uma frase no papel.
Como é (ou foi) o caso de personalidades como Tom Cruise, Orlando Blum, Cher, Walt Disney, Thomas Edison, Nelson Rockefeller, Pablo Picasso, Lewis Carrol (aquele da Alice...), John Lennon, Winston Churchill, Steven Spielberg ou Leonardo Da Vinci...
Todos eles, em menor ou maior grau, brigam ou brigaram com as letras por conta de um problema que até hoje ninguém sabe direito porque se manifesta.
Mas sabe-se, sim, que exclusão e preconceito é tudo o que essas pessoas não precisam. Muito ao contrário.
Daí a importância de se apoiar a Semana da Dislexia e suas iniciativas, que podem ser conhecidas em detalhes no site www.institutoabcd.org.br

Consequências Emocionais de DISLEXIA

CONSEQUÊNCIAS EMOCIONAIS DE DISLEXIA DE DESENVOLVIMENTO
A dislexia de desenvolvimento é uma dificuldade específica da aprendizagem de leitura e escrita, que condiciona uma forma de como o indivíduo se percepciona e como se relaciona com os seus pares, nos mais diversos contextos, desde educacionais até familiares. De acordo com a Federação Mundial de Neurologia (1968), a dislexia é uma perturbação que se manifesta através de dificuldades de aprendizagem da leitura e escrita, a despeito de instrução convencional, inteligência adequada, e oportunidades sócio-econômicas.
Entre as manifestações de dislexia, incluiu-se uma leitura em voz alta de itens isolados, que em crianças disléxicas, sobretudo a partir do terceiro ano de escolaridade, é significativamente distinta das crianças sem dificuldades de aprendizagem da leitura. De acordo com Miles (1993), é comum encontrarmos crianças disléxicas em leitura e escrita bizarras, pautadas por inversões, omissões ou acréscimos de sílabas ou fonemas. Segundo o autor mesmo, outra dificuldade registrada na produção das crianças disléxicas prende-se com as fronteiras estabelecidas entre as palavras. Neste sentido, verificam-se quer erros de separação de palavras como "a manhecer" por "amanhecer" ou o erro inverso, que consiste em agrupar as palavras, que se grafam separadamente. O estabelecimento de fronteiras parece ser um exercício de grande dificuldade para as crianças disléxicas. Na realidade, as crianças sabem que algumas letras devem ser repetidas, embora não saibam quais, nem a ordem pela qual devem estar organizadas. A questão da ordem das letras numa palavra está relacionada com a capacidade de sequenciar, associada a problemas ao nível da memória de curto-prazo (Miles, 1993). As omissões e duplicações de um som, a leitura fonológica e a inclusão de vogais são outros dos tipos de erros de leitura. Para além da correção de leitura, outra das características da produção de uma criança disléxica é a lentidão na descodificação da informação.
Tratando-se de um produto da aprendizagem, se a criança não consegue ler e escrever como os seus pares, a atividade torna-se cada vez menos interessante, caso recorrente entre crianças disléxicas e que vai ao encontro da definição apresentada no DSM-IV, segundo o qual «A perturbação de leitura interfere significativamente no rendimento escolar ou em atividades da vida quotidiana que exigem habilidade de leitura (Critério B).» (APA, 1995).
Sendo a dislexia de desenvolvimento uma dificuldade de aprendizagem, que afeta significativamente o percurso acadêmico de uma criança, traz necessariamente implicações emocionais, para as quais os pais e educadores devem estar atentos. Diversos estudos neste campo comprovam que as crianças com baixa auto-estima revelam menor confiança, não respondem voluntariamente às questões em sala de aula e evitam novas situações de aprendizagem. A auto-estima pode ser entendida como os sentimentos e as ideias que cada individuo constrói acerca das suas competências, da capacidade para fazer a diferença, para se confrontar com as mudanças, para aprender a lidar com o sucesso e o insucesso. De acordo com diversos autores, a auto-estima é a maior força que uma pessoa pode ter e que lhe permite ser resistente na adversidade e tornar-se resiliente.
Neste sentido, e segundo Pumfrey e Reason (1991), a combinação entre o trabalho em termos de capacidades individuais e um apoio emocional poder-se-á representar como uma boa opção, para auxiliar as crianças disléxicas. É necessário, pois, considerar que se trata de um grupo de alunos vulnerável a situações de stress.
As repercussões da dislexia são muitas vezes significativas, quer ao nível do sucesso escolar, quer ao nível do comportamento:
• Reduzida motivação e empenho nas atividades de leitura e escrita.
• Sintomatologia ansiosa perante situações de avaliação ou perante atividades que impliquem a utilização da leitura e escrita.
• Sentimento de tristeza e culpa, associado a atitudes depressivas diante das suas dificuldades.
• Sentimento de incapacidade, de inferioridade e de frustração por não conseguir superar as suas dificuldades e por ser sucessivamente comparado com os demais.
• Problemas comportamentais caracterizados por comportamentos de oposição e desobediência perante as figuras de autoridade.
Neste sentido, vários estudos nesta área comprovam que o diagnóstico e a avaliação da dislexia de desenvolvimento são fundamentais, mais do que para rotular uma criança, sobretudo para definir estratégias de intervenção, com vista ao seu sucesso escolar. Assim, as crianças e adolescentes disléxicos podem alcançar o sucesso e ter atividades profissionais altamente apoiadas na leitura e escrita, estando o seu sucesso escolar relacionado com o apoio escolar e familiar recebido. De uma forma geral, o docente, pelo contacto direto que tem com a criança em tarefas de leitura e escrita, consegue de forma mais imediata encaminhar a criança para especialistas, no sentido de detectar as suas dificuldades e de fornecer o devido apoio. Neste sentido, a formação docente na área das dificuldades de leitura e escrita e da dislexia em particular parece ser determinante. A compreensão deste problema e dos padrões esperados para uma criança disléxica tem que ser tidos em conta no sentido de evitar situações de discriminação e humilhação. O sofrimento que uma criança pode experienciar resultante das suas frustrações e erros é real e a incapacidade para compreender estas situações pode ter um grande impacto no desenvolvimento da sua personalidade.



Referências

Carvalhais, L. & Silva, C. (2006) Avaliação Psicológica da dislexia de Desenvolvimento:. Da Construção Bateria de Avaliação da dislexia de Desenvolvimento. Actas do VI Simpósio Nacional de Psicologia in Investigação, Páginas 42-56.

Carvalhais, L. & Silva, C. (2006). Dislexia: Modelos de Leitura, tipologia Avaliação, Intervenção e. Actas do Simpósio Internacional de Activação e Desenvolvimento Psicológico, Pp 263-270.

Um novo Olhar sobre a DISLEXIA

UM NOVO OLHAR SOBRE A DISLEXIA


Eles trocam a letra ‘b’ pelo ‘p’, confundem o som da letra ‘t’ com o do ‘d’, invertem o ‘f’ com o ‘v’ na hora de ler ou escrever. Também sentem dificuldade para fazer cálculos e diferenciar cores, tamanhos e posições. Para muitos pais ou professores esses “erros” podem indicar falta de atenção nas aulas. Mas esses sinais configuram um quadro de dislexia, um transtorno que pode acometer até 17% da população mundial. Apesar das dificuldades, o distúrbio nada tem a ver com inteligência – boa parte dos disléxicos tem um QI acima da média. Na verdade, o que a ciência procura é entender melhor os mecanismos que causam o distúrbio para ajudar inclusive na derrubada de mitos que cercam o tema. Por enquanto, há indícios de alterações genéticas associadas ao transtorno e também de manifestação de um padrão diferente de funcionamento das áreas cerebrais relacionadas à linguagem. “Conhecimentos como esses têm nos auxiliado muito”, afirma o neuropediatra Carlos Nogueira Aucélio, da Universidade de Brasília.
De fato, as informações estão permitindo que os especialistas desenvolvam um novo olhar sobre a dislexia, focado em dados concretos lapidados pela ciência. Eles possibilitam, por exemplo, a identificação do transtorno nos primeiros anos de vida. Em geral, os disléxicos começam a falar e a andar tardiamente. Porém é na pré-escola que os sinais ficam mais evidentes. “Eles têm um vocabulário limitado, trocam as letras e apresentam dificuldades de memorização”, explica a psicopedagoga Maria Ângela Nogueira, da Associação Brasileira de Dislexia. Um bom diagnóstico é feito com a participação de psicólogos, neurologistas e fonoaudiólogos. “Essa abordagem ampla ajuda a localizar eventuais problemas auditivos, visuais ou neurológicos que podem ser a razão da dificuldade na aprendizagem”, esclarece a psicopedagoga.
Apesar dos avanços no conhecimento do transtorno, ainda é preciso vencer a barreira da desinformação, particularmente entre os educadores. “São poucas as escolas preparadas para dar a atenção ao disléxico”. Afirma a psicopedagoga Maria Irene Maluf, presidente da Sociedade Brasileira de Psicopedagogia. O Colégio Rio Branco, em São Paulo, é um dos que dispõem de uma equipe capacitada. “Quando identificamos um caso, conversamos com a família e estruturamos um trabalho em conjunto”, explica Rosângela Guedes, supervisora pedagógica da escola. Uma das medidas tomadas no colégio é deixar o aluno mais próximo do professor na sala de aula, dar a ele um tempo maior para executar as tarefas e valorizar os progressos da criança para reforçar sua auto-estima. Foi por falta de cuidados desse gênero que o professor José Rigone Junior, 26 anos, só descobriu que era disléxico aos 18. Antes, havia repetido quatro vezes de ano. “Tinha domínio do conteúdo, mas não formalizava esse conhecimento”, conta. José prestou vestibular para geografia e ingressou na Universidade de São Paulo. “Recorri a uma lei que me permitiu ser avaliado oralmente”, diz. Hoje ele dá aulas no Colégio Objetivo, em São Paulo. ”Vez ou outra cometo deslizes. Os alunos apontam e eu corrijo”, conta. O pequeno Celso Barbosa, dez anos, não precisará sofrer tanto para receber a atenção correta. Assim que perceberam que havia algo de diferente com o filho, os pais do garoto buscaram ajuda. “Ele demorou para dar os primeiros passos. Quando falava trocava as letras”, conta a mãe, Clarice. O diagnóstico foi levado à escola. “Eles adotaram uma abordagem adequada às necessidades dele. Além disso, líamos com ele livros ideais para essas crianças”, lembra. Hoje o menino melhorou a escrita e tira boas notas.

DADOS SOBRE O TRANSTORNO
O que é – Transtorno de aprendizagem caracterizado por grande dificuldade de ler, escrever e compreender a escrita.
Causas – Há estudos que indicam defeitos genéticos associados.
Alguns sinais:
• Troca de letras
• Dificuldade de memorização e de diferenciação de cores, formas, tamanhos e posições.
• Lentidão motora
• Pouca habilidade para atividades manuais e grafia
Como tratar – O tratamento deve ser feito por uma equipe multiprofissional. Exige ao menos um neurologista infantil e um psicopedagogo. Também depende de boa e especifica orientação escolar.
Maria Conceição Gomes de Melo